Endereço

Departamento de Biologia Vegetal
Avenida Purdue, s/nº
Campus Universitário
Edif. CCB II – Centro de Ciências Biológicas II
36570.900 – Viçosa – MG – BR
Tel.: +55 (31) 3899-2519
Fax.: +55 (31) 3899-2580
E-mail: dbv@ufv.br

Estrutura Física

EM CONSTRUÇÃO!

O espaço físico do Departamento de Biologia Vegetal da UFV é adequado ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa nas suas diferentes etapas. Conheça um pouco mais sobre cada um deles:

Herbário

HERBÁRIO VIC /UFV/DBV, fundado em 1930, é oficialmente registrado no Index Herbariorum, sob a sigla VIC e, juntamente com os outros onze herbários do Estado, integra a Rede Mineira de Herbários. Possui acervo de cerca de 48.000 exemplares de plantas de diversos grupos sendo o terceiro no Estado de Minas Gerais, em número de espécimes.

Apresenta importância ímpar devido ao valor histórico das coleções de botânicos famosos, como Agnes Chase, Howard S. Irwin e J. G. Kuhlmann; há coleções raras, como a de tipos nomenclaturais, e coleções mais recentes oriundas de trabalhos desenvolvidos em diversos ecossistemas brasileiros. O Herbário VIC oferece subsídio ao ensino, pesquisa e extensão, através da identificação de espécimes vegetais; visitas didáticas e científicas; documentação do material botânico empregado em pesquisas; fonte de informações sobre a ocorrência e distribuição geográfica das espécies; e fonte de material e documentação de pesquisas realizadas em diversas áreas.

Além da sala do acervo (200 m2), com armários modulares, o Herbário possui uma sala de preparação de material, sala de curadoria, sala de informatização, laboratório de Sistemática Vegetal, almoxarifado e biblioteca setorial.

A informatização do Herbário VIC teve início em 2010, com aprovação do projeto Biota Minas/FAPEMIG, utilizando o programa Brahms e encontra-se em andamento. Os espécimes informatizados encontram-se a disposição no site do CRIA, SpeciesLink.

O Herbário VIC é cadastrado como espaço-ciência na Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFV, e recebe quase 1000 visitantes por ano, incluindo alunos de escolas de ensino médio e fundamental, universidades, faculdades particulares e pesquisadores.

No mesmo prédio do Herbário VIC funcionam o Laboratório de Sistemática Vegetal e salas de docentes, de pós-graduandos, de usuários do herbário e a sala de aula onde são ministradas as disciplinas de Sistemática Vegetal.

Herbário-Viçosa-MG

Horto Botânico

O HORTO BOTÂNICO é uma coleção de plantas vivas, nativas e introduzidas com fins didáticos, de pesquisa e extensão. Para tanto, conta com dois funcionários, duas casas de vegetação, um orquidário e cerca de 1 ha de canteiros onde estão cultivadas as plantas nativas, a partir de sementes e mudas oriundas das matas da região de Viçosa, além de outras espécies introduzidas para fins de pesquisa e ensino. O Horto Botânico recebe visita de estudantes de toda região e de diferentes níveis de escolaridade (desde jardim da infância à graduação), a maioria de escolas públicas. Eles são acompanhados por funcionários, discentes de graduação e pós-graduação e, por estagiários do projeto. Durante o ano o Horto Botânico recebe aproximadamente mil estudantes. Além das visitas, muitos projetos de Botânica e outras áreas da Biologia são desenvolvidos utilizando a sua estrutura. O Horto é cadastrado como espaço-ciência na Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFV.

Horto-Botânico

Laboratório de Ecologia e Evolução de Plantas

Desde 1992 o Laboratório de Ecologia e Evolução de Plantas – LEEP – atua em estudos de vegetações brasileiras,  primeiramente com o nome de Laboratório de Ecologia Vegetal. Desde o início de suas atividades o LEEP teve a orientação de gerar conhecimentos da biodiversidade para desenvolvimento do Brasil usando como princípios fundamentais compreender, desenvolver e conservar com qualidade a coexistência da humanidade com a biodiversidade.

Na sua forma atual, o LEEP surgiu no setor de Ecologia Vegetal do Departamento de Biologia Vegetal – DBV em 2002 com a mudança do gabinete do Professor Alexandre Francisco da Silva para o prédio onde estava meu gabinete. Melhorias financiadas por vários projetos consecutivos no espaço físico permitiram ao LEEP atuação em diferentes ecossistemas dos domínios da Floresta Atlântica, do Cerrado, da Floresta Amazônica e Pantanal. Com a colaboração dos Professores Agostinho Lopes de Souza e Carlos Ernesto Schaefer, respectivamente dos Departamentos de Engenharia Florestal e de Solos da UFV, abordagens mais complexas dos ecossistemas terrestres se tornaram a principal linha de pesquisa do LEEP, com foco nas variações de estrutura das comunidades e relações funcionais solo-planta.

Houve um aumento na qualidade dos trabalhos feitos, no número de publicações e consequente aumento nas citações que podem ser visualizadas na página do Google Citations do Prof. João A. A. Meira-Neto, a partir de 2002.

As várias parcerias com a iniciativa privada permitiram que extensas áreas naturais particulares de Floresta Atlântica, de Cerrado e de Mussununga se tornassem reservas averbadas, muitas das quais monitoradas desde então para estudos de dinâmica. Com o intuito de colaborar internacionalmente com grupos de pesquisa que compartilhassem os mesmos valores, desde 2006 o LEEP iniciou parcerias na execução de projetos intercontinentais com a Universidade de Lisboa e  a Universidade de Coimbra, Portugal; Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, Espanha; Universidade de Muenster e Universidade de Freiburg, Alemanha; Universidade de Sheffield e Universidade de Leeds, Inglaterra.  A atuação do Dr. Markus Gastauer no LEEP desde 2008 inaugurou uma fase de estudos em assembly rules e em estruturas filogenéticas e funcionais de comunidades. A chegada dos professores Andreza Viana Neri (2010), Ana Paula Santos Gonçalves (2011), Pedro Bond Schwartsburd (2013) e Cibele Hummel do Amaral (2015) deu a forma atual ao LEEP adicionando estudos voltados à diversidade e filogenia de plantas vasculares sem sementes e modelagem de ecossistemas por sensoriamento remoto. A instalação do espectrômetro Fieldspec4 ASD numa sala de espectrometria, em 2016, foi a mais recente melhoria do LEEP, com a possibilidade do upscaling em níveis subcontientais com o uso de imagens multi e hiperespectrais de sensores satelitários.

Com a ajuda imprescindível dos estudantes de graduação, dos pós-graduandos e dos pós-doutorandos, o LEEP atualmente tem inserções na América Latina e Europa com importantes colaboradores na África, Austrália e América do Norte.

O LOGO do LEEP representa o meio ambiente e as plantas nos processos ecológicos. Representa a dualidade dos fatores abióticos representados pelo céu luminoso e a gota d’água contrapostos aos fatores bióticos das superfícies verdes da vegetação e da folha. A fita de DNA, o caráter mais compartilhado entre os seres vivos, integra o mundo abiótico e o mundo biótico ligando as forças que interagem ecologicamente e evolutivamente. O sinal de infinito significa o objetivo fundamental de procura de meios de coexistência sustentável dos humanos com a biodiversidade.

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Unidade de Crescimento de Plantas

A UNIDADE DE CRESCIMENTO DE PLANTAS (UCP), onde são realizadas investigações com plantas inteiras, possui amplos laboratórios, casas de vegetação com acessórios para hidroponia, viveiros telados para mudas, salas para medições e almoxarifado. Nesta unidade, funcionam os laboratórios de Ecofisiologia e de Ficologia.

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Unidade de Pesquisa e Conservação de Bromeliaceae

A Unidade de Pesquisa e Conservação de Bromeliaceae (UPCB), também denominada de “Bromeliário” é uma unidade do Departamento de Biologia Vegetal da UFV. Abriga em 2.400 m2, uma das maiores coleções botânicas (conservação ex-situ) de bromélias do Brasil, com diversas espécies raras e ameaçadas de extinção. Nesta unidade, também está instalado o Parque Interativo de Botânica (PIB), um espaço-ciência da UFV que possui estrutura para o ensino interativo de botânica por meio de maquetes interativas, estação do conhecimento, túnel evolutivo e estação biomas do Brasil. Além das atividades de extensão, são realizadas pesquisas e aulas de graduação e pós-graduação na área de botânica.

Site: http://www.upcb.ufv.br

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LASEP – Laboratório de Sistemática e Evolução de Plantas

O LASEP – Laboratório de Sistemática e Evolução de Plantas, localizado no prédio do Herbário, possui diferentes espaços para o desenvolvimento de pesquisas na área de taxonomia e sistemática molecular. Dispõe de duas salas com vários estereomicroscópios, alguns deles com câmeras e sistema de captura e tratamento de imagens, microscópio de campo claro, geladeiras e freezers para acondicionamento de materiais de pesquisa. Conta também com um espaço de cerca de 20 m2 com equipamentos necessários para procedimentos em biologia molecular (balança semi-analítica, microcentrífuga de tubos, banhos-maria, Phmetro, estufa de secagem, autoclave, freezer, geladeira, cuba e fonte de eletroforese, transiluminador e capela de exaustão).

Nestes espaços são desenvolvidas pesquisas em taxonomia, sistemática e também procedimentos de extração, purificação e quantificação de ácidos nucleicos, montagem de reações de amplificação por PCR, avaliação e purificação de fragmentos amplificados para sequenciamento e genotipagem.

O emprego de dados moleculares em estudos de sistemática vegetal se tornou essencial e é uma ferramenta extremamente útil para responder diversas questões, como relacionamento entre espécies, gêneros e famílias, padrões biogeográficos de diversificação, processos evolutivos e de divergência entre espécies e cenários filogeográficos.

O LASEP busca contribuir para o fortalecimento de projetos nas linhas de pesquisa em Sistemática, Taxonomia e áreas afins no Programa de Pós-Graduação em Botânica. Atualmente desenvolve trabalhos em diferentes grupos vegetais nativos, e inclui estudos com Pteridófitas e diferentes famílias de Angiospermas.

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Laboratórios de Pesquisa

A UFV possui ótima infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino e de pesquisa na área da Botânica. Vem sendo uma preocupação do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e do Programa evitar a duplicação de equipamentos e privilegiar a aquisição de equipamentos multiusuários.  Desta forma, num processo integrativo, os laboratórios do DBV têm sido utilizados para a condução de pesquisas dos Programas de Botânica e de Fisiologia Vegetal e também de outros Programas de pós-gradução da UFV.

O Departamento de Biologia Vegetal (DBV) ocupa, desde 2009, instalações no prédio do Centro de Ciências Biológicas (CCB), denominado CCB II. Houve um aumento substancial na área construída e melhoria significativa na infra-estrutura para as atividades didáticas e de pesquisa e no conforto para os usuários.

No CCB II estão em pleno funcionamento: a estrutura administrativa, dois auditórios, sala de reuniões, salas de aula teórica e de defesa de dissertações/teses, laboratórios de aula prática e laboratórios de pesquisa das áreas de: Anatomia Vegetal e Morfogênese; Fisiologia Molecular de Plantas; Nutrição e Metabolismo de Plantas.

Além das instalações no CCB II, o DBV possui Laboratórios em outras unidades do Departamento:Laboratório de Sistemática Vegetal, no prédio do Herbário; Laboratório de Ecologia e Evolução de Plantas, no Horto Botânico; Laboratórios de  Ecofisiologia e de  Ficologia,  na Unidade de Crescimento de Plantas- UCP.

O Programa conta, ainda, com o indispensável apoio dos Laboratórios: de Cultura de Tecidos e de  Biologia Molecular, do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária –BIOAGRO/ UFV, e deRestauração Florestal, do Departamento de Engenharia Florestal /UFV.


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